quarta-feira, 30 de novembro de 2016

NOVIDADE !!!

Como a ordem aqui é não parar de inovar, lançamos mais uma faceta da Fazenda Jorge Tardin:
A cachaça artesanal Dona Nhazinha. Produzida a partir de canavial próprio, cuidadosamente cultivado, com colheita seletiva, fermentação sem adição de produtos químicos, a base de limão, fubá e quirela de arroz, extraída em alambique de cobre a fogo direto, o resultado é uma cachaça com sabor e personalidade, capaz de atender os mais exigentes apreciadores. 

Um brinde ao prazer de fazer aquilo que dá prazer.





quarta-feira, 6 de abril de 2016

POUSADA CHALÉ JÁ EM FUNCIONAMENTO


Seguindo o caminho lógico de nossa vocação ao turismo, implantamos e estamos expandindo a pousada na Fazenda Jorge Tardin, seguem os contatos e fotografias:


FAZENDA JORGE TARDIN – RESTAURANTE, POUSADA E LAZER.
RJ 146, KM 19, BARRA ALEGRE, 4º DISTRITO DE BOM JARDIM – RJ.
TEL: (22) 2566-4095
WhatsApp: (22) 981062210 















terça-feira, 10 de junho de 2014

Entrevista com Jorge Tardin em 1993

Olá amigos,

Revirando antigos arquivos das exposições encontrei cópia de uma entrevista feita por duas alunas do Colégio Estadual Leopoldo Oscar Stutz ao Sr. Jorge Tardin no ano de 1993.
A qualidade da cópia não era boa, por isso transcrevi o conteúdo da entrevista que segue:

ENTREVISTA
Sr. Jorge Tardin
- por Evanita e Gracinha –
RE – De quantas pessoas é formada a comissão organizadora da exposição?
JT – As comissões eram compostas por 22 pessoas, mas com o passar do tempo, comprovamos que, como tudo no Brasil, somente 4 a 5 pessoas trabalham; e que muitos faziam parte na comissão para terem privilégios com seus familiares, acarretando na maioria da vezes despesas desnecessárias, e alguns atrapalhando com sugestões desnecessárias e pouco objetivas; então partimos para uma racionalização e modernização da comissão, fixando-a em: Presidente Executivo – Vice-Presidente Executivo – Secretário e Tesoureiro.
RE – Como começou a exposição em Barra Alegre? Quais foram os objetivos iniciais e de quem foi a ideia?
JT – A ideia surgiu numa conversa de bar em Bom Jardim, entre o saudoso professor Mário Barreto do Rio de Janeiro, que possuía um sítio em Barra Alegre e alguns amigos seus que me procuraram  e eu gostei e abracei a ideia. Partimos então para a realização da l Exposição em 1980 (inclusive com registro e legalização na Secretaria de Agricultura e canais competentes), mesmo porque sendo um apreciador de Exposições Agropecuárias, quando as visitava, principalmente em Cordeiro, senti então que poderíamos conquistar também pessoas de fora para abraçarem nossas causas, ajudando-nos a atrair benefícios que tanto necessitávamos (energia elétrica, telefone, correios, asfalto, etc.) a maioria hoje conquistados e muitos outros ainda a conquistar que tanto beneficiarão ao povo da nossa região.
RE – Qual foi a melhor exposição que Barra Alegre já teve?
JT – Apesar do sucesso gratificante e da presença maciça do povo em todas elas, o que transformou a exposição no maior evento do nosso Município, marcaram nossos espíritos , pelo orgulho do objetivo alcançado.
A Terceira (1982) – Quando inauguramos a energia elétrica para toda Barra Alegre.
A Sexta (1985) – Quando tivemos a confirmação do início do asfalto (7 km).
A Décima Primeira (1990) – Quando foi inaugurado o primeiro telefone público em Barra Alegre, DDD antes mesmo da sede do Município.
A Décima Quarta (1993) – Quando pela primeira vez contamos com apoio total do Prefeito e seu governo.
RE – Sabemos que já houve governos tentando mudar o local da Exposição. O que o senhor pensa a esse respeito?
JT- Toda grande realização sempre sofre pressões, boatos e distorções por parte de pessoas geralmente incapazes e mal intencionadas. Mas devo esclarecer que a partir do sucesso da segunda Exposição, foi iniciado um movimento de desestabilização por parte de alguns politiqueiros e conservadores, ligados ao poder econômico mormente de Barra Alegre, que perceberam o alcance político e social que o evento estava adquirindo, e que inevitavelmente se tornaria um evento popular, onde perderiam seus privilégios, pois queriam transformar a Exposição num mero piquenique de uns poucos. Coisa que não concordei, pois se assim acontecesse, tenho certeza, não conseguiríamos atingir os objetivos alcançados e ainda alcançar. Então este pequeno grupo induziu o prefeito da época gestão 1983/1988 a comprar um terreno alagado (brejo), gastando-se na época verdadeira fortuna com a “compra” e com horas de máquinas (muitas das quais foram sucateadas) para posteriormente abandoná-lo, um verdadeiro crime de desperdício com o dinheiro do povo. Posteriormente, no malfadado governo 1989/1992 sofremos nova investida, por parte do poder público Municipal, novamente a Prefeitura “adquire” outro terreno inadequado, desta feita, nas proximidades da cidade (sem espaço físico para uma Exposição do nível da nossa), buscando castigar politicamente o povo de Barra Alegre por ter ameaçado com votação contraria a eleição daquele prefeito, que na minha forma de pensar poderia ter deixado sua vingança pessoal de lado, e construir  neste terreno um estádio de futebol completo e aberto, um espaço para as escolas de samba, principalmente para o esforçado e laborioso povo de São Miguel, ou já que eram contra festas populares , fizessem um pequeno complexo industrial para gerar empregos, absorvendo a mão-de-obra abundante em nosso Município.
RE- Qual é a expectativa da Exposição esse ano? Quantas Pessoas devem vir?
JT – Recebi esta entrevista por escrito após a realização da XlV Exposição, o que tirou o sentido da pergunta, mas posso afirmar que durante os cinco dias circularam entre expositores, visitantes, autoridades, tratadores e pessoal de apoio, cerca de 20 mil pessoas, o que garantiu mais um sucesso total.
RE – Por que as cores da  Exposição são branca e azul?
JT -  A Exposição não tem cor, eu simpatizo com o branco e o azul e as fiz cores padrão do parque, não por superstição, mas por achar cores bonitas e entender que simbolizam a paz e o céu azul, e por não ser conservador, introduzi agora nas cores do parque também o vermelho, simbolizando o sol, a alegria do povo e a alegria que Deus tem me dado e a minha família.
RE – Quais são os projetos para as próximas Exposições?
JT – Eu assumi o compromisso comigo mesmo de ajudar os amigos, os meus amigos, os meus poucos inimigos gratuitos, e ao povo de minha querida Barra Alegre, lutando com a realização da Exposição, até que alcancemos o grande objetivo, que é trazer o asfalto até Barra Alegre, para mim, a espinha dorsal no desenvolvimento de nosso Município, haja vista o escoamento da nossa produção de hortifrutigranjeiros (120 toneladas/dia), além de transformar o parque de Exposições num pólo turístico permanente, divulgaremos e atrairemos divisas para nossa cidade, proporcionando ainda lazer e diversão, dando oportunidade ao homem simples do campo, como sempre fizemos, de ver ao vivo artistas famosos do rádio e TV, já que sem o evento da Exposição, muitos não poderiam se deslocar até os grandes centros e realizar seu sonho de ver ao vivo seu artista preferido. E também assim criar condições favoráveis evitando o esvaziamento de nossa região. Sinto-me também realizado por poder legar os benefícios já conquistados (energia elétrica, telefone, Correios, início do asfaltamento, etc.) à comunidade de Barra Alegre e aos visitantes. Fruto de meu esforço, minha família, dos amigos, que nunca me abandonaram, porque ninguém faz nada sozinho. E quero afirmar nesta oportunidade que tenho convicta certeza de que o governo Brizola, através da Deputada Aparecida Gama e Prefeito Paulo Barros estarão como demonstraram, lado a lado comigo e com o povo de Barra Alegre.
REVISTA DO ESTUDANTE, 2ª edição, outubro de 1993.
Produzida pelo alunos da 5ª série do 1º grau do Colégio Estadual Leopoldo Oscar Stutz.

Coordenação: Professora Rejane de Souza Serrano.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Exposição Agropecuária de Bom Jardim, em Barra Alegre

Como dito na postagem anterior, algumas fotos das Exposições:


















Publicação em Diário Oficial 

Concurso de Rainha da XIV Expo em 1993





Até a próxima.

Exposições Agropecuárias

Olá amigos,

Fato de relevante importância passado da Fazenda Jorge Tardin foram as Exposições Agropecuárias do Município de Bom Jardim.
Por muito tempo a Fazenda foi citada como "Parque de Exposições de Barra Alegre".
Por certo que a realização de 14 exposições, além de inúmeras festas de médio e grande porte consolidaram nossa vocação para o turismo e entretenimento.

Pois bem, a primeira Exposição foi realizada no ano de 1980, sendo idealizada pelo Professor Mário Barreto, que fomentou a ideia entre amigos e o projeto foi ganhando corpo.
De fato, foi algo memorável o que aquelas pessoas fizeram, pois em 1980 sequer energia elétrica por distribuição de rede existia em Barra Alegre. Quem a possuía, como na Fazenda Jorge Tardin, era por meio de pequenas turbinas, que não atendiam a uma demanda maior, como uma Exposição.
Eis que foi utilizado um velho gerador movido por motor diesel que garantiu a realização da festa nos anos de 1980 e 1981, devendo ser lembrado que para seu funcionamento Warlei Candido de Oliveira, então funcionário da Fazenda, passava as noites da festa cuidando do gerador, que já antigo para época, funcionava a poder de permanente reparo, jorrando óleo para todos os lados.
Em 1982, contando com a presença do então governador do Estado do Rio de Janeiro Chagas Freitas, foi inaugurado na Fazenda Jorge Tardin, durante a lll Exposição Agropecuária, a distribuição de energia elétrica que atenderia toda a Barra Alegre.
E assim as Exposições foram cumprindo seu papel, o de viabilizar a melhorias ao povo de Barra Alegre, como a primeira linha de telefone do 4º distrito, que funcionava por meio de rádio transmissor, inaugurado na exposição de 1989,o inicio do asfaltamento da RJ 146... além de trazer entretenimento de qualidade à toda região.
A exposição, devidamente cadastrada nos órgãos estaduais, chegou a ser a 6ª maior do Estado, trazendo atrações de peso nacional, como animais de renome e campeões nacionais, mas também abrindo espaço para o agricultor e pecuarista da região, que expunha o que criava e produzia, fazendo a grandeza da festa.
Outra questão marcante das Exposições era o seu clima de amistosidade, não sabemos dizer se apenas em razão dos anos 80, mas tudo era muito tranquilo, muitos que vinham para festa ficavam por aqui, dormindo em barracas, concheiras ou qualquer outro lugar que achassem, era um clima realmente familiar, além do que a festa também acontecia de verdade durante o dia, diferente das festas de hoje em dia, em que o grande público chega depois de uma hora da manhã.
Os shows eram um capítulo à parte, pois eram contratados artistas de evidência nacional e de grande sucesso na época, como Marcio Greyck, Manhoso, Jorginho do Império, Almir Rogério, o dono do "Fuscão Preto", Sidney Magal, Biquini Cavadão, Barrerito, integrante do "Trio Parada Dura", Oseias, o grande imitador que se apresentava no Programa do Faustão, a ex-paquita, Andréa Sorvetão entre outros.
Buscando nos arquivos das Exposições encontrei um vasto acervo de ofícios, fichas de inscrições e alguns cartazes. Estes irei compartilhar:
Não encontramos cartazes anteriores à lV exposição













Na próxima postaremos fotografias e também uma entrevista feita por alunas do Colégio Estadual Leopoldo Oscar Stutz com o proprietário da Fazenda no ano de 1993,

Até a próxima.